Classe C prioriza os b?sicos
Símbolo máximo da bonança econômica, a classe C não é mais sinônimo de explosão de consumo. Mesmo apostando na racionalização e na seletividade na hora de eleger os produtos que vão entrar no carrinho, essa parcela da população ainda se destaca. De acordo com dados apurados pela Kantar Worldpanel, e que leva em conta 96 categorias, enquanto o volume de consumo total teve um aumento de 1,5% em toneladas, a classe C, sozinha, registrou alta de 3,1% nos últimos doze meses terminados em junho de 2017.
A análise de volume das cestas também revela a força do estrado social em comparação ao resto da população. Destaque para limpeza com 10,1% de crescimento x 8,3 (demais classes), higiene e beleza 5,5% x 4,5% e bebidas 3,9% x 2,3%. Alimentos, que no total apresentou queda de 0,4%, atingiram 1,3% de alta na classe C.
O grande avanço de compradores das categorias na classe C, assim como para o total da população ocorreu de 2009 a 2014. A partir de 2015, o crescimento desacelerou, e algumas categorias perderam penetração.
Entre as categorias que seguem se destacando em penetração na classe C estão azeite, requeijão, molho para salada, catchup e cereal tradicional.