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E-commerce em supermercados cresceu 30%

21/11/2017

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Em 2025, o mercado de FMCG online ser? um neg?cio de US$ 170 bilh?es, e ter? uma participa??o de mercado total de 10%.

Em 2025, o mercado de FMCG online ser? um neg?cio de US$ 170 bilh?es, e ter? uma participa??o de mercado total de 10%.

E-commerce em supermercados cresceu 30%

As vendas de mantimentos via e-commerce cresceram 30% nos últimos 12 meses até março de 2017, aponta novo relatório da Kantar Worldpanel, publicado hoje.

Stéphane Roger, Global Shopper and Retail Director da Kantar Worldpanel, comenta:

“O quarto estudo anual ‘Futuro do E-commerce em FMCG’ mostra que o comércio eletrônico atual representa 4,6% de todas as vendas de categorias de rápido consumo. Enquanto o canal de e-commerce está crescendo, o mercado de produtos de FMCG como um todo é lento, crescendo apenas 1,3% durante o mesmo período. Nossas projeções mostram que em 2025, o FMCG online será um negócio de USD 170 bilhões de dólares e contará com uma participação de mercado de 10%”

Tiago Oliveira, Shopper & Retail Manager da Kantar Worldpanel Brasil, comenta:

“A demanda é latente no Brasil visto que 34% buscam informações sobre preço e produto e 20% já compram online, porém muito voltado para viagens e eletrônicos em geral. Quando compradas categorias de alto giro, o ticket é 10% superior no online vs offline, sendo realizado por perfil jovem (até 39 anos) e que deseja facilidade, são buscadores de preço e promoção e tem entre seus principais canais de gasto o Atacarejo.

O que não favorece o desenvolvimento no Brasil é o fato da oferta de e-commerce no país ainda ser restrita (somente 2 dos top 5 varejistas oferecem), com experiência de compra longe dos oferecidos pelas lojas físicas e não oferecem benefícios claros ao shopper (entrega, sortimento e promoção).

O desenvolvimento do e-commerce é essencial para que sejam otimizadas as ações de trade da indústria, portanto podendo além de desenvolver as categorias maximizar investimento. Aos varejistas é a ferramenta mais oportuna para gerar lealdade, quem compra no online é mais fiel a lojas físicas da mesma bandeira. ”

As principais conclusões do relatório incluem:

Hotspots globais

 Em termos de crescimento absoluto do valor, os seis principais contribuidores são todas as principais economias, lideradas pela China e os Estados Unidos. Os outros países de melhor desempenho são a Coreia do Sul, o Reino Unido, o Japão e a França. No ano passado, o valor aumentou 52% na China, 41% na Coreia do Sul, 31% nos Estados Unidos, 8% no Reino Unido, 7% na França e 5% no Japão.

No entanto, o setor de compras online também está se expandindo para novos mercados. Houve um crescimento significativo do valor, por exemplo, na Tailândia (+ 104%), na Malásia (+ 88%) e no Vietnã (+ 69%), onde o comércio eletrônico está em estágios iniciais.

Europa

A Europa continua a ser um continente dividido. Com uma participação de 5,6% em termos de valor em 2016, é o segundo maior mercado no mundo para o comércio eletrônico após a Ásia. No entanto, enquanto o Reino Unido e a França continuam um passo a frente no comércio eletrônico - com 7,5% e 5,6% de market share, respectivamente - Alemanha (1,7%) e Holanda (2,6%) estão atrasados.

Além disso, há sinais de que o comércio eletrônico está diminuindo na Europa. Mercados maduros como França e Reino Unido - enquanto ainda evoluem - estão fazendo isso em uma taxa mais lenta.

Estados Unidos

Conhecida por sua conexão com hipermercados de grande formato, a penetração de compra online aumentou rapidamente no país nos últimos meses, atingindo 30% da população total. As despesas anuais com alimentos e álcool via comércio eletrônico devem atingir neste ano US$ 20 bilhões.

América Latina

Houve um ligeiro aumento no gasto de supermercado online na América Latina nos últimos 12 meses. A falta de confiança nos métodos de pagamento, juntamente com a crescente popularidade dos formatos de desconto, faz da América Latina uma das regiões mais difíceis para as marcas obterem sucesso no mundo online.

Em toda a América Latina, o comércio eletrônico está muito além dos métodos tradicionais de compras. A exceção a isso é a Argentina, onde o canal está excedendo o uso em relação ao resto da região.

Megacidades

As megacidades tornaram-se criadouros naturais para o comércio eletrônico. Por exemplo, em Londres, Pequim e Xangai, a modalidade representa 10% do mercado dos FMCG.

Incrementabilidade

“Sabemos que o comércio eletrônico ainda está canibalizando as compras offline. No entanto, há evidências crescentes de que os formatos online - em isolamento - não são mais a melhor opção para ganhar participação. É sobre como online e offline funcionam juntos para criar uma melhor experiência de compra”, diz Stéphane Roger.

Previsão para 2025

As projeções da Kantar Worldpanel mostram que até 2025 o FMCG online será um negócio de US$ 170 bilhões e manterá uma participação de mercado total de 10%.

A Coreia do Sul e a China continuarão a liderar o caminho, e a Ásia em geral permanece na vanguarda do uso do canal. A grande expansão global virá dos Estados Unidos, as previsões apontam uma elevação da participação do comércio eletrônico de 1,5% em 2017 para 8% em 2025. Isso pode ser atribuído ao lançamento bem-sucedido de modelos de compra, entrega e assinatura e a aceleração de modelos disruptivos.

 

Baixe o report completo através do link desse website. 

Entre em contato

Benjamin Cawthray
Global Shopper & Retail Director

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