Market Share do Android Cresce na China Urbana
O último estudo ComTech da Kantar Worldpanel mostra que a participação do sistema Android na China Urbana nos últimos três meses, terminados em fevereiro de 2017, foi melhor do que qualquer período do ano anterior, contando com 86,4% das vendas de smartphone comparado com 77,1% no mesmo período do ano anterior. A participação do Android também aumentou nos 5 maiores mercados da Europa, de 74,3% para 75,2% das vendas de smartphone na região, mas caiu 3 pontos percentuais nos EUA, de 58,9% para 55,9%.
Os 5 maiores mercados da Europa incluem: Grã-Bretanha, Alemanha, França, Itália e Espanha.
“Android tem alcançado crescimento contínuo na China desde fevereiro, com os maiores ganhos ano a ano nos três meses encerrados em fevereiro de 2017, quando sua participação subiu 9,3 pontos percentuais”, disse Lauren Guenveur, Consumer Insight Director da Kantar Worldpanel ComTech. “Como vimos anteriormente, isso se deve a um período de bastante venda por conta do ano novo chinês, que sempre é uma época cheia de promoções, particularmente para as marcas locais. Huawei, Oppo, Meizu, Vivo, e 360 todos apresentaram crescimento ano a ano.”
“Nos três meses terminados em fevereiro de 2017, iOS contou com 13,2% das vendas de smartphone na China Urbana, uma queda de 8,9 pontos percentuais dos 22,1% no ano anterior. Isso marca a menor participação desde os três meses terminados em julho de 2014”, anunciou Tamsin Timpson, Strategic Insight Director da Kantar Worldpanel ComTech Asia. “Como dito, iPhone 7 e iPhone 7 Plus permaneceram no topo das vendas de dispositivos na região, contando com 8% das vendas de smartphones. Em comparação, iPhone 6s e 6s Pus contaram com 14% das vendas de smartphones nos três meses terminados em fevereiro de 2016”.
“Enquanto o Android continuou ganhando nos 5 maiores mercados da Europa, o crescimento desacelerou para apenas 0,9 pontos percentuais entre fevereiro de 2016 e fevereiro de 2017, enquanto iOS conquistou 2,7 pontos percentuais, alcançando 21,8% das vendas de smartphones”, disse Dominic Sunnebo, Business Unit Director da Kantar Worldpanel ComTech Europa. “O crescimento do Android foi mais forte na Espanha, onde o sistema operacional contou com 92,2% dos smartphones vendidos, 2,2 pontos percentuais de aumento a partir de fevereiro de 2016. Samsung e Huawei, os fornecedores que mais vendem na Espanha, viveram quedas ano a ano, enquanto a marca local BQ e a chinesa Xiaomi cresceram 6 pontos percentuais cada ao longo do ano passado. A participação do Android caiu modestamente na Grã-Bretanha, encolhendo 0,5% para 55% das vendas de smartphones”.
Nos EUA, o Android caiu para 55,9% das vendas de smartphones nos três meses que terminaram em fevereiro de 2017, marcando outro período de declínio ano a ano que começou no segundo trimestre de 2016. iOS representou 42% dos smartphones vendidos nos EUA, 3,7 pontos percentuais acima de 38,3% no ano anterior. O iPhone 7 e o iPhone 7 Plus continuaram sendo os smartphones mais vendidos nos Estados Unidos, onde estiveram na liderança desde os três meses que terminaram em novembro de 2016. Embora o Google Pixel não fosse um divisor de águas em sua primeira interação, havia esperanças de que ele poderia suavizar a queda nas vendas do Android que normalmente ocorre em torno de um lançamento do iPhone.
Entre os consumidores dos EUA que pretendem comprar nos próximos seis meses, 23% indicam que irão considerar um Google Pixel. Mas desde o seu lançamento, o Pixel não conseguiu superar 2% das vendas de smartphones, em parte porque as restrições de fornecimento limitaram sua disponibilidade.
"O período de fevereiro é sempre um momento desafiador para relatar o comportamento e planos dos consumidores, já que muitas pessoas colocam compras em espera após os feriados, esperando os últimos anúncios de telefonia do Mobile World Congress", disse Guenveur. "O tão esperado anúncio de 29 de março do Samsung Galaxy S8, combinado com o lançamento um tanto inesperado do RED iPhone 7 e iPhone 7 Plus, e a atualização de capacidade para o iPhone SE uma semana antes disso, pode significar que o restante do Q1 e Q2 poderia render algumas mudanças interessantes, mesmo imprevisíveis no mercado”.
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Dominic Sunnebo
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