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E-commerce FMCG cresce 17 bili?es d?lares em 2016

18/06/2014

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Novo estudo da Kantar Worldpanel sobre E-commerce FMCG.

Novo estudo da Kantar Worldpanel sobre E-commerce FMCG.

 Um estudo lançado hoje pela Kantar Worldpanel revela as estratégias para os distribuidores e as marcas aproveitarem o crescimento previsto das vendas on-line no mercado FMCG. A Kantar Worldpanel antecipa que o e-commerce será responsável por 53 biliões de dólares das vendas globais de FMCG em 2016 – um aumento de 17 biliões de dólares (47%), face aos atuais 36 biliões de dólares (Os produtos frescos não estão incluídos nesta definição de FMCG).

O estudo, que é baseado na análise profunda dos hábitos de compra de 100 mil compradores em 10 dos maiores mercados on-line, prevê que o e-ccomerce seja responsável por 5,2% das vendas globais de FMCG em 2016 – um aumento de 3.7% face ao atual.

Prevê-se que a Ásia será o grande mercado de crescimento. A Coreia do Sul continuará na sua posição de liderança, com o on-line a ser responsável por 13.8% das vendas de FMCG em 2016. Atualmente, 55% dos compradores coreanos compram on-line, um valor excecionalmente alto, que não tem comparação com qualquer outro país do mundo. A quota de mercado FMCG on-line continuará a crescer rapidamente em Taiwan e na China, atingindo 4.5% e 3.3% de quota de mercado do total FMCG, respetivamente.

O Reino Unido foi o pioneiro do mercado FMCG on-line na Europa. Os compradores britânicos compram na Internet uma vez por mês e as suas cestas de compras são cinco vezes maiores do que em offline (na maior parte dos países as cestas de compras on-line são duas vezes maiores que as cestas offline). No entanto, o crescimento impressionante da oferta “click and collect” em França, conhecida como “Drive”, fará com que este país ultrapasse o Reino Unido em 2016, com 6.1% de quota de mercado vs 5.5%, respetivamente.

O crescimento das vendas on-line de FMCG apresenta uma grande oportunidade para distribuidores e marcas. Os atuais compradores on-line, tipicamente de classe média e classe alta, tendem a favorecer produtos de marca, em detrimento das marcas da distribuição sendo o on-line uma plataforma ideal para as marcas. Em França, 55% dos consumidores on-line voltam a usar a mesma lista para cada compra, sendo essencial para as marcas assegurar a sua presença nas listas de compras, se pretendem beneficiar do crescimento previsto.

Análise por país do mercado FMCG on-line 

  Quota mercado FMCG on-line 2013 Percentagem compradores on-line 2013 Compra média compras on-line vs média 2013 Tamanho cesta compras on-line vs média 2013 Quota mercado FMCG online 2016
Coreia do Sul  10.2 55  2.3  13.8 
França  3.9 30  2.0  6.1 
Reino Unido  4.9 22  12  4.8  5.5 
Taiwan  3.2 36  2.4  4.5 
China  1.9 28  1.7  3.3
Portugal  0.9 2.4  1.4 
Espanha  1.0 14  2.3  1.2 

 

Stéphane Roger, Global Shopper e Retail Director na Kantar Worldpanel, explica: “Embora o on-line tenha uma pequena quota de mercado neste momento, todos os países estão a verificar um crescimento considerável. O futuro pertence aos distribuidores e marcas que aproveitem as oportunidades que são proporcionadas, para aumentar os seus mercados alvo. A introdução lenta e tardia do on-line pode prejudicar as vendas e a quota de mercado.”

O estudo divulga as barreiras que impedem distribuidores e marcas de se envolverem com o canal on-line. Mostra que a maiorias destas são apenas uma perceção e não correspondem às experiências reais dos consumidores. Entre elas estão o medo de que a presença on-line canibalize as vendas nas lojas físicas e que os consumidores se tornem menos fiéis caso comprem on-line – o estudo mostra que o oposto é verdade para os dois cenários.

Stéphane Roger continua: “Uma das principais preocupações dos players FMCG é que o e-commerce retire o gasto do canal físico. No entanto, isto é também um dos maiores equívocos. Ter uma oferta on-line ajuda a garantir vendas adicionais, em vez de canibalizar o gasto das lojas físicas.”

O estudo divulga também as estratégias que os distribuidores e as marcas estão a utilizar para ganharem quota de mercado, em diferentes ambientes locais de retalho, desde a Coreia Sul, China, França e Reino unido. Isto implica reforçar as compras por impulso, tornar as compras on-line mais divertidas e utilizar as últimas técnicas de compras de conveniência.

Clique aqui para fazer o download do estudo

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Marta Santos
Clients & Analytics Director

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