Frescos s?o os 1?s respons?veis pela queda do FMCG
Se nos anos mais recentes sempre víamos na área dos produtos “Frescos Perecíveis”, como uma zona de crescimento no Grande Consumo, o 1º trimestre reforçou a tendência negativa do último trimestre de 2014. Foi precisamente este conjunto de categorias o vetor que mais contribui para uma queda do volume comprado pelos lares no FMCG. Que foi de -2,1% para o total FMCG.Face ao mesmo período de 2014, esta fileira cai -5% do volume. Este aspeto estará ligado à continua redução das visitas as lojas, nos ultimos seis meses.
Esta redução de compra nos “Frescos” apesar de praticamente transversal é mais acentuada nos lares da parte norte de Portugal Continental, excluíndo o Grande Porto. E nas famílias com donas de casa com idades superiores a 35 anos. Destacamos ainda a redução forte verificada nos lares da Classe Baixa, neste trimestre.
A secção de Mercearia Salgada é a segunda “responsável”, caindo -3%, e a importante fileira dos Lácteos tem a 3ª maior contribuição na redução em volume, pois retraem -6% sobre o ano transato. Esta redução dos Lácteos segue uma tendência que temos vindo a referir desde há dois anos a esta parte e onde o Leite e Iogurtes acaba por ter um papel relevante na tendência.
Entrando um pouco mais no detalhe, podemos acrescentar que dentro dos “Frescos” as categorias “Frutas”, “Legumes” e “Bacalhau Seco” são as que mais retrairam no trimestre em análise. Diga-se ainda que dentro de Mercearia Salgada são os produtos básicos da alimentação das famílias portuguesas, nomeadamente o Azeite, o Arroz e ainda Sopas & Caldos que pior comportamento tiveram nestes primeiros meses de 2015, face ao período homólogo.
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Marta Santos
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