News Center
Kantar Worldpanel - www.kantarworldpanel.com
News Center

Lares portugueses gastam mais 12% em Grande Consumo

23/09/2020

Share

Lares portugueses gastam mais 12% em Grande Consumo
  • Crescem o canal tradicional e o foco no preço e E-commerce de alimentação começa a descolar
  • Os dois líderes cedem quota num mercado maior e com cada vez mais atores
O mercado de FMCG demostrou mais uma vez em 2020 a sua grande resistência às dificuldades, confirmando-se como um motor do país, crescendo a um ritmo elevado mesmo após o confinamento. No total, as famílias portuguesas compraram mais 8% e gastaram mais 12% até agora, desde o início do ano.
 
Webinar_Retail_grafico_1.jpg

No contexto de uma pandemia, ir às lojas tornou-se uma atividade que se procura reduzir, procurando também espaços seguros nessas lojas e passando o mínimo de tempo possível dentro delas. Com tudo isto, reduziu-se a frequência de compra em 4% até o momento neste ano, bastante impactada pelos períodos de confinamento, onde a queda foi até aos 12% nas visitas às lojas. Por outro lado, compensa-se com cestas cada vez maiores, com uma maior quantidade comprada em cada ato, que mesmo nos últimos meses continua a crescer 8% em relação ao mesmo período de 2019 (junho, julho e agosto) e sobe para 11,9% analisando o total dos meses até agosto.
No que diz respeito aos canais de compra, tanto os “Discounts”, como os “Tradicionais” têm demonstrado a sua importância para o agregado familiar português. Por se tratar de lojas onde o comprador se desloca regularmente, a percepção de que pode continuar fazer as suas compras habituais e o número significativo de lojas por habitante, ajudou ao crescimento de ambos. Com isto os Discounts ganharam 0,5 pontos de quonta até agora neste ano, enquanto os Tradicionais cresceram 0,6. Em ambos os casos, o crescimento de produtos frescos tem sido fundamental.


Webinar_Retail_grafico_3.jpg

O E-Commerce alimentar, por outro lado, é um fenómeno global, que também descolou em Portugal, em 2020. Um em cada três lares portugueses já comprou produtos de grande consumo online em 2020 e 45% deles repetem este canal de compras pelo menos uma vez. Com tudo isto, foi possível quebrar muitas barreiras com os consumidores e gerar o hábito, o grande desafio deste canal, num país com muitas lojas físicas por habitante. Em 2020, deu-se um desenvolvimento que seria expectável acontecer nos próximos três ou quatro anos.

Relativamente à análise das insígnias, o ano de 2020 inicia-se com quotas de mercado similares às do fim de 2019. No mês de março verificou-se um forte crescimento do Intermarché que conseguiu manter nos restantes meses do ano e uma queda na quota Jerónimo Martins, num mercado que começou a crescer na casa dos dois dígitos. Durante o confinamento, a Sonae seguiu o mesmo caminho e cedeu alguma quota, sem comprometer a liderança, não obstante o Lidl atingir os melhores números do ano, aproximando-se dos 12% do mercado. Nestes últimos meses do chamado “novo normal”, consolidou-se o crescimento do Lidl e do Intermarche. A Sonae recupera um pouco e é o DIA / Minipreço quem mais sofre.

Webinar_Retail_grafico_2.jpg

No período acumulado de 2020 (de janeiro a agosto) verifica-se que as insígnias líderes, apesar de cederem alguma da sua quota de mercado, mantém as suas posições com muita solidez. Um fenómeno que tem ocorrido igual em todos os países e que responde à lógica de um mercado maior, mas ao mesmo tempo, mais distribuído entre os diferentes agentes. Por outro lado, Lidl e Intermarché conseguem consolidar o seu crescimento desde o início da pandemia e ter um bom desempenho em 2020. Algo que quase se pode afirmar também para a Auchan que, embora não ganhe quota de mercado, permanece quase estável em neste mercado maior. O Minipreço que ganhou durante as semanas de confinamento, perde terreno nas últimas semanas.

Florencio Garcia, Iberia Retail & Catman Sector Director afirma: “Falamos de um mercado maior, num entorno diferente e com mais competidores do que nunca.  Conectar com o consumidor e com suas novas necessidades será a chave para reter o máximo de gasto em cada visita às lojas, sem dúvida a métrica chave para o êxito dos distribuidores nos próximos tempos”.

Entre em contacto

Marta Santos
Clients & Analytics Director

Newsletter

Print this page

Ligue-se @ n?s
Newsletter
Twitter
LinkedIn
Facebook