Que lições de 2012 para 2013?
Que ensinamentos tirar da dinâmica do consumidor e do mercado FMCG de 2012, que possam ser aproveitados para 2013? Há sem dúvida um grande número, apesar da incerteza deste ano, com previsões macroeconómicas para todos os gostos e onde muitas pessoas nem sabem ainda que salário líquido vão receber mensalmente.
No ano passado, como sabemos, foi o primeiro ano da presente crise, onde se deu um ajustamento real e sério do padrão de compra dos Portugueses. A subida do IVA ajudou nessa mudança, bem como a necessidade generalizada de racionalizar gastos familiares.
Se em 2010 havia cerca de 28% dos lares que não sentia, ou sentia pouco a crise, esse valor reduzir para 16% em 2012, de acordo com o estudo Kantar Worldpanel “Há luz nesta crise?”, recentemente divulgado à comunicação social.
A análise por Distritos diz-nos que há realmente muitas diferenças de impacto e de comportamento de compra, mesmo em reação à conjuntura. Assim, se a nível global e com destaque para as grandes zonas urbanas, há uma maior frequência de compra e uma procura maior de produtos frescos para consumo no lar, vemos, pelo contrário, que nos distritos do interior a tendência é uma redução da ida às lojas e um menor consumo de produtos, em especial de produtos frescos, imaginamos que por recurso à produção própria e a trocas.
Mas em termos gerais, podemos identificar para 2013 as seguintes tendências:
- As ocasiões de compra devem aumentar e reduz-se a cesta média por ato de compra, o que implica mais presença em loja, mesmo que se mantenham os dias de compra.
- Alimentação Fresca continuará a ser o foco principal do Shopper mas não nos Distritos do Interior, onde a contenção de consumo é mais acentuada.
- O “out-of-pocket” ganhará peso na decisão do consumidor.
- “Básico” redefine-se, desenhando um novo conjunto de produtos essenciais, construindo o novo padrão de consumo, e um “novo normal”.
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